quarta-feira, 20 de maio de 2009

Código florestal é insuficiente para preservar cerrado, diz ONG


O Código Florestal prevê que as propriedades privadas existentes no bioma mantenham pelo menos 20% de sua área com mata nativa - a chamada reserva legal. Mas, pelos cálculos da CI, mesmo que todos os proprietários rurais cumpram a regra, preservar somente esses trechos não será suficiente para proteger as espécies.


Segundo os autores do trabalho, a área total protegida no cerrado precisa aumentar, seja com reservas públicas ou privadas, para que as espécies tenham espaço para se desenvolver. "Faz dois anos que não é criada nenhuma unidade de conservação no cerrado. Só 2,7% de seu território é protegido por áreas de proteção integral. Se isso não aumentar, não dá para falar em conservação", afirma Mario Barroso, gerente do programa Cerrado Pantanal da CI e um dos autores do estudo.


O pesquisador alerta que, se sobrarem somente os 20% das reservas legais, pode ocorrer um evento semelhante ao observado na Mata Atlântica, em que a fragmentação da floresta dificulta, entre outras coisas, a ocorrência de animais de grande porte e a polinização.


O cerrado é uma das savanas mais ricas do mundo - estima-se que a região compreenda cerca de 5% de toda a biodiversidade do planeta. E boa parte dessas espécies desempenha um importante papel na manutenção do clima, na proteção dos solos, dos rios e de suas nascentes e na polinização.

Segundo Barroso, as espécies de distribuição mais restrita ou endêmicas (exclusivas de um local) estão entre as mais vulneráveis. Só entre os vertebrados, cerca de 340 animais estão nessas condições.


Um exemplo dessa relação entre desmatamento e riscos à biodiversidade pode ser observado na lista de espécies ameaçadas de extinção do Estado de São Paulo. Entre as mais comprometidas estão aquelas que dependiam dos campos cerrados e perderam seu hábitat com a devastação dessas áreas nos últimos anos.


Expansão agrícola - De acordo com o pesquisador, a maior ameaça ao bioma é hoje conseqüência da expansão da cana-de-açúcar por áreas onde antes se plantava soja e milho. Essas culturas agora estão subindo em direção ao Piauí, Maranhão, Tocantins e oeste da Bahia, justamente onde estão os remanescentes do Cerrado.


Segundo cálculos da CI com a Universidade Federal de Goiás, desde a década de 1970, foram destruídos de 40% a 45% do bioma. "A gente entende a vocação do Cerrado para o agronegócio. Sabemos que é estratégico para o País, mas seu crescimento precisa garantir que as fontes de água e que a biodiversidade e seus processos ecológicos sejam mantidos", diz Barroso. (Fonte: Giovana Girardi/ Estadão Online)

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terça-feira, 12 de maio de 2009

São Paulo tem Lei de Proteção ao Cerrado

Foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a Lei do Cerrado. É a primeira vez que um estado brasileiro cria uma lei específica de proteção ao bioma. Com isso, São Paulo passa a ter critérios mais rígidos que o próprio Código Florestal Brasileiro no que diz respeito à utilização e preservação do Cerrado.

Esta nova lei faz com que as restrições nos licenciamentos em áreas de Cerrado fiquem mais rígidas. Desta forma, ficam proibidos quaisquer tipos de intervenções em áreas de Cerradão – vegetação com mais de 90% de cobertura do solo – e Cerrado stricto sensu, vegetação que apresenta estratos descontínuos, compostos por árvores e arbustos, geralmente tortuosos.

Hoje, o estado de São Paulo possui apenas 0,84% de área de Cerrado, o que equivale a 211 mil hectares. A ocupação original era de 14% do território paulista, ou seja, 3,4 milhões de hectares.

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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pesquisadora afirma que pior cenário sobre o aquecimento global se confirma

A Revista Época publicou uma entrevista com Katherine Richardson, 54 anos, oceanógrafa,vice-reitora da Faculdade de Ciências da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e presidente da Comissão Dinamarquesa de Política para as Mudanças Climáticas. Katherine faz uma análise pessimista sobre a atual situação ambiental global, além de criticar autoridades, imprensa e a própria sociedade, que não olham com a devida preocupação os problemas do aquecimento global.

Abaixo trechos da entrevista:

ÉPOCA – Qual é a principal mensagem que os pesquisadores querem passar aos políticos? 
Katherine Richardson – Ficou claro que estamos dentro do pior cenário estimado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) , a cúpula de cientistas reunida pelas Nações Unidas para estudar o aquecimento global. Em alguns casos, a realidade é até pior que a estimada pelos cientistas.

ÉPOCA – Em quais casos?
Katherine – O degelo do Ártico e da Antártica está mais acelerado do que era previsto, e o nível do oceano está subindo mais rápido. O último relatório do IPCC, divulgado em 2007, sugeria que a elevação do mar até 2100 seria de no máximo 0,59 metro. Agora, muitos cientistas dizem que será algo da ordem de 1 metro. Isso significa que cerca de 10% da população mundial, ou 600 milhões de pessoas, poderá ser afetada porque vive em cidades muito próximas ao nível do mar. Milhões de refugiados climáticos terão de ser realocados quando forem atingidos por tempestades, furacões e tufões cada vez mais destruidores. Esses fenômenos tiram sua força do calor do oceano. Uma das grandes constatações do congresso que fizemos em março é que a temperatura do oceano está aumentando 50% mais rápido do que pensávamos.

ÉPOCA – A sociedade entende os riscos das mudanças climáticas? 
Katherine – Acho que não. A maior parte da mídia divulga previsões catastróficas a esmo. Fica muito confuso para quem não é um cientista ter alguma ideia do que está acontecendo. As pessoas ficam com a impressão de que nós, os cientistas, não entendemos o que está acontecendo. Mas nós sabemos. É a sociedade que não está entendendo os riscos do aquecimento.

ÉPOCA – Por que os cientistas não conseguem alertar a sociedade de forma clara? 
Katherine – Deixamos essa incumbência para a imprensa durante muitos anos, e isso não funcionou direito. O congresso de março foi uma tentativa de nos comunicarmos melhor com o público. Estamos preparando um resumo curto, de, no máximo, 30 páginas, em linguagem bastante acessível, com as principais constatações do congresso. Ele deverá ficar pronto em junho.

ÉPOCA – Que medida terá de sair da reunião política em dezembro para conseguirmos frear as mudanças climáticas? 
Katherine – Precisamos fazer um acordo para limitar as emissões de gases causadores do efeito estufa. Cientistas e ambientalistas adorariam ver um corte profundo nas emissões, mas reconheço que esse é um assunto com implicações econômicas. É preciso pesar o custo de fazer essas reduções. Tenho confiança de que os políticos conseguirão atingir um equilíbrio.


ÉPOCA – Os políticos não estão demorando muito para tomar essas decisões? 
Katherine – Em dezembro do ano passado, durante a última conferência política organizada pelas Nações Unidas, na Polônia, nenhum político questionou se algo deveria ser feito. Eles falaram sobre quem deveria tomar as medidas. É como quando peço para meus filhos levarem o lixo para fora. Cada um tem uma desculpa: “Eu tirei o lixo da última vez” ou“Eu tenho dever de casa”. Mas eles sabem que isso precisa ser feito e, no fim, algum deles sempre tira o lixo.

A entrevista completa pode ser vista no site da Época


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terça-feira, 5 de maio de 2009

Sustentar 2009

Nos dias 25 e 26 de Maio acontece a edição 2009 do Projeto Sustentar aqui em Campinas. O evento é uma das únicas iniciativas regionais que procura discutir a sustentabilidade em todos os seus segmentos.  O ano passado o Sustentar foi um sucesso, contando com nomes importantes da área ambiental, política, econômica e social. Mais uma vez o Congresso ocorre em conjunto a Semana Municipal do Desenvolvimento Sustentável e o tema desta edição é “Cidade Sustentável”.


Segundo a organização do evento, o Sustentar 2009 – Cidade Sustentável terá como meta prioritária a pretensão de transformar-se em um instrumento agregador de ideias, pesquisas e novas tecnologias. Além de fornecer subsídios para os gestores públicos e privados e transformar-se em um instrumento capaz de transcender do atual estado cultural e ético sobre a organização urbana e social para o conceito universal de cidade sustentável e entender que este é o único meio capaz de suprir as demandas da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.


Diferentemente do ano passado, o Projeto Sustentar acontecerá integralmente no The Royal Palm Plaza Hotel (na edição anterior houve atividades no Centro de Convivência). Atuará em duas áreas distintas e com programações especificas que permitem a população interagir com essas atividades.


O Sustentar conta com o apoio das principais universidades de Campinas, além de várias empresas públicas e privadas para a realização o evento.


Mais informações no site 

http://institutosustentar.com.br/site/


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